UNODC e Bolívia lançam programa de seis anos para combater as drogas e o crime

Foto: UNODC

9 de abril de 2010 - O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Governo da Bolívia lançaram um programa de seis anos para combater o tráfico de drogas, o crime organizado e a corrupção no país.

Um conjunto de projetos com o valor de US$ 3,1 milhões já está sendo executado no âmbito do programa nacional, cuja implementação prevê um orçamento total de US$ 47,9 milhões para todo o período. O programa é composto por seis elementos: desenvolvimento integrado; tratamento e prevenção; combate ao crime organizado; governança e combate à corrupção, prevenção à criminalidade e justiça criminal; e investigação, análise e informação.

Os fundos necessários para a implementação dos seis componentes e para a gestão do programa somam US$ 44,8 milhões, a serem distribuídos da seguinte forma: (a) US$ 16,4 milhões para desenvolvimento integrado; (b) US$ 3,7 milhões para tratamento e prevenção; (c) US$ 10,4 milhões para o combate ao crime organizado; (d) US$ 5 milhões para governança e combate a corrupção; (e) US$ 4,6 milhões para a prevenção ao crime e justiça criminal; (f) US$ 2,9 milhões para a investigação, análise e informação; e (g) US$ 1,8 milhão para a administração do programa.

O programa foi apresentado a autoridades de alto nível e a representantes da comunidade internacional por David Choquehuanca, ministro boliviano dos Negócios Estrangeiros, e por Sacha Llorente, ministro boliviano do Interior. O programa nacional foi desenvolvido por meio de um processo participativo, envolvendo as instituições pertinentes da Bolívia, consultas técnicas e agências de cooperação internacional.

Durante a apresentação, os ministros solicitaram à comunidade internacional o apoio e cooperação, além da contribuição para obter os recursos necessários para implementação do programa, apelando para o princípio internacional da responsabilidade compartilhada. Eles também elogiaram a cooperação e o apoio das Nações Unidas à Bolívia, ao destacar a importância de uma presença reforçada do UNODC no país para garantir o êxito da implementação do programa.

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