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Corrupção e gênero

 

Ao longo dos últimos anos, novas linhas de pesquisa têm buscado expandir a narrativa sobre corrupção para além dos efeitos adversos ao estado de direito, à segurança, à governança e ao acesso a serviços e oportunidades. Uma destas novas áreas é a interface entre gênero e corrupção.

 

Será que homens e mulheres são afetados de formas diferentes pela corrupção? Como é que os diferentes sexos são atraídos e se envolvem com atores corruptos? E mais ainda: Como podemos prevenir a corrupção através de estratégias voltadas para a integração de uma perspectiva de gênero?

Com este episódio, pretende-se desmistificar a noção de que mulheres são menos suscetíveis à corrupção que os homens, para que possa entender com maior clareza como a corrupção pode manter e exacerbar as desigualdades de gênero, bem como a importância da integração da perspectiva de gênero no combate à corrupção. Importantes especialistas do Brasil e de Portugal são convidados a conversar sobre as tendências e desafios nesta temática a partir de um contexto lusófono, trazendo boas práticas de ambos os países nesta questão, tendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 5 e 16 como pontos de partida.

 

Denise Neves Abade

Procuradora Regional da República, professora-doutora, Brasil

Denise Neves Abade é Procuradora Regional da República (membro do Ministério Público Federal brasileiro), professora-doutora na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professora membro do Berkeley Center on Comparative Equality and Anti-Discrimination Law, da Faculdade de Direito da UC Berkeley.

 

Jónatas Eduardo Mendes Machado

Professor Associado, Universidade de Coimbra e Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal

Licenciado pela Faculdade de Direito de Coimbra; Mestre em Ciências Jurídico-Políticas na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; Doutor em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito de Coimbra; Professor Associado com Agregação da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e da Universidade Autónoma de Lisboa; Director Executivo do Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; Conciliador do Órgão de Conciliação da Organização para a Segurança e Cooperação Europeia (OSCE); Membro do European Consortium on Church and State Research

Tem lecionado em vários países em vários continentes. Uma das suas áreas de interesse é a relação entre religião, política e direito. O princípio anticorrupção como princípio a vários níveis no Direito Internacional, Europeu e Constitucional é atualmente uma importante área de investigação, ensino e supervisão de teses de doutoramento.

 

Joana Daniel Wrabetz

Coordenadora E4J em Língua Portuguesa, UNODC

Ex-Diretora do Observatório do Tráfico de Seres Humanos (2009-2013), do Ministério da Administração Interna de Portugal, Membro do Grupo de Peritos da Comissão Europeia sobre Tráfico de Seres Humanos (2011-2015) e Diretora da Unidade de Investigação e Documentação da ONG STOP Trafficking and Oppression of Children & Women, Nova Deli, Índia (2013 a 2016).

Consultora Internacional em questões relacionadas com o tráfico de pessoas e o tráfico ilícito de migrantes para várias organizações não governamentais e internacionais, ministra formações de capacitação (para profissionais do Sistema de Justiça Criminal, ONGs, Peacekeepers), manuais de formação, avaliações, recolha e análise de dados, etc. Entre 2018 e 2019 foi líder de políticas do projecto GLO.ACT (Global Action Against Trafficking in Persons UNODC), envolvendo 13 países. Desde 2019 que coordena a tradução e promoção da iniciativa E4J / UNODC para os países de língua portuguesa e apoia GLO.ACT Niger no desenvolvimento e implementação de um sistema de monitorização sobre Tráfico de Pessoas e Tráfico Ilícito de Migrantes.

 

Rodrigo Araujo

Ponto Focal do E4J, Escritório de Ligação e Parceria no Brasil, UNODC

Rodrigo Araujo atua como Assistente Sênior de Projetos no Escritório do UNODC no Brasil, e é o Ponto Focal do E4J no país. Desde 2016, ele vem apoiando a agência da ONU a aumentar sua carteira de projetos na área de prevenção à criminalidade, focando no segmento da juventude. Ele também coordena o "Programa Jovens Embaixadores", uma iniciativa de âmbito nacional que aumenta a resiliência e a liderança dos jovens em situação de risco em relação à Agenda 2030.

Rodrigo é Mestre em Criminalidade Transnacional, Justiça e Segurança pela Universidade de Glasgow e Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Alternativas de prevenção ao crime fazem parte de seu campo de interesses e de sua experiência profissional.

 
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