Novas tendências e diferenças regionais na fabricação de metanfetamina

 

Viena, 29 de setembro de 2014 - A fabricação ilícita de metanfetamina concentra-se tradicionalmente na América do Norte (principalmente no México e nos Estados Unidos) e no leste e sudeste da Ásia (China, Indonésia, Malásia e Tailândia), próximo aos principais mercados de consumo. Entretanto, o último estudo atualizado Global Smart do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que esta fabricação tem se expandido recentemente para outros países, como Guatemala, República Islâmica do Iran, Quênia, Nigéria e África do Sul.  

A atualização também revela que alguns países da África e do Oriente Médio surgiram recentemente como regiões importantes para o fornecimento de metanfetamina, e que a fabricação da metanfetamina está se expandido por toda a Europa, mesmo que a níveis baixos. 

Os métodos de fabricação variam ao redor do mundo, mas na maioria das regiões continua se baseando no uso de efedrina e pseudofedrina como precursores para a fabricação de metanfetamina. A América do Norte é uma exceção, onde se utilizam principalmente métodos baseados em P-2-P, um precursor também conhecido como 1-fenil-2-propanona ou benzil-metil-cetona (BMK).

A ameaça de drogas sintéticas como metanfetamina, anfetamina, substâncias de tipo êcstasy e novas substancias psicoativas (NSP) é um importante problema de drogas a nível mundial. Depois do cannabis, os estimulantes do tipo anfetamínico são os segundos fármacos mais utilizados no mundo, superando o uso da cocaína e da heroína.

Como resposta ao desafio das drogas sintéticas, o UNODC lançou em 2008 o Programa Mundial SMART (Monitoramento de Sintéticos: Análises, Informes e Tendências), em referência à sigla para o nome em inglês Synthetics Monitoring: Analyses, Reporting and Trends.  O programa melhora a capacidade dos Estados Membros para gerar e administrar informações sobre as drogas sintéticas ilícitas, incluindo a apresentação de informes, suas operações no leste e sudeste da Ásia e, mais recentemente, na América Latina.   

Mais informações em:

Global Smart Update 2014 - Vol. 12 (Inglés)
Global Smart Update 2014 - Vol. 12 (Español)
Trabalho do UNODC sobre drogas sintéticas

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