Colocar as pessoas em primeiro lugar para fortalecer a prevenção, eliminando o estigma e a discriminação

O problema mundial das drogas é uma questão complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Pessoas que usam drogas enfrentam o estigma e a discriminação, o que pode comprometer ainda mais  sua saúde física e mental, além de serem privadas do acesso a ajuda de que necessitam.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) reconhece a importância de se adotar uma abordagem centrada nas pessoas, na formulação de políticas sobre drogas, com ênfase nos direitos humanos, na solidariedade e em práticas baseadas em evidências.

O Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, ou Dia Mundial da Luta Contra as Drogas, é lembrado todos os anos, em 26 de junho, para incentivar a ação e a cooperação com o fim de alcançar um mundo livre do abuso de drogas.

O objetivo da campanha, deste ano, é de aumentar a conscientização para a importância de tratar as pessoas que fazem uso de drogas com respeito e empatia, prestar serviços voluntários baseados em evidências a todos, oferecer alternativas à punição, priorizar a prevenção, e liderar com solidariedade. A campanha também tem como objetivo combater o estigma e a discriminação contra as pessoas que fazem uso de drogas, promovendo uma linguagem e atitudes respeitosas e sem juízos de valor.

Este ano, o Dia Mundial da Luta contra as Drogas é um apelo para:

  • conscientizar para o impacto negativo do estigma e da discriminação nas pessoas que usam drogas e suas famílias;
  • sensibilizar as pessoas que usam drogas sobre as epidemias de AIDS e de hepatite, ampliando e fortalecendo os programas de prevenção do HIV e das hepatites;
  • promover serviços voluntários e baseados em evidências a todas as pessoas que usam drogas;
  • informar sobre os transtornos associados ao uso de drogas, disponibilização de tratamentos e a importância da intervenção e do apoio precoce;
  • defender alternativas à prisão para crimes relacionados às drogas, tais como tratamento e serviços comunitários;
  • combater o estigma e a discriminação, promovendo uma linguagem e atitudes respeitosas e sem juízos de valor;
  • capacitar os jovens e as comunidades para prevenir o uso de drogas e a toxicodependência.
   

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